quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Como avaliar uma lista de exercícios?

Já estamos na terceira lista de exercícios. Nesta lista resolvi não exigir uma entrega das listagens. Ao invés disto, os alunos apresentaram na aula o fonte na máquina e, em seguida, programa rodando. Preparei uma bateria de testes para cada um dos exercícios da lista.

Até aí, tudo bem.

Ocorre que percebi que a maioria dos alunos não codificou nada. Havia forte semelhança entre os códigos. Claro que os exercícios não davam muita "liberdade" na forma de se resolver, nem eram complexos. Mas havia semelhanças "muito" fortes.

Preferi não entrar no mérito da autoria por motivo de ordem prática. Não ia dar tempo de avaliar a autoria em todas as equipes em uma aula. E deixar equipes para a próxima aula iria favorecê-las, pois veriam os erros cometidos pelas outras e teriam tempo de corrigir.

Mas fico pensando se nas próximas listas não deveria fazer diferente. Algo como: "mandem-me os fontes e eu vou agendar um horário para cada equipe se explicar".

Vamos ver no que dá...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pânico por prova...

Estamos perto da primeira avaliação deste terceiro bimestre e, de novo, o pânico. Os alunos tem encarado a prova como sendo uma atividade punitiva, de sofrimento e até de humilhação. Estranho este comportamento, pois a prova é o momento de descobrirmos nossas reais limitações! Além disto, a prova é com consulta, pois não estimulo decoreba mas sim raciocínio. Mas percebo que neste aspecto reside o problema. O aluno não quer fazer uma prova na qual ele não possa fazer uma cola antes (será?). Ou, no caso específico da disciplina de algoritmos com enfoque em produção de código em C++, não ter acesso a um compilador que o salve de erros. Muitos buscam a programação direcionada a erro zero, isto é, fazem o programa de qualquer jeito e depois vão "acertando" até que ele "rode" da forma desejada. Não páram para pensar! Isto é muito ruim...

Não vejo razão para pânico desde que cumpramos o nosso papel. Mas qual papel? O de participar ativamente das aulas juntamente com a feitura das listas de exercícios. Afinal de contas, a lista de exercícios é uma prévia da prova!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Aprender com ou sem Interface Gráfica?

Hoje estava pensando até onde é útil obrigar os alunos a usarem interface estilo terminal texto (console). Todos os principais softwares que conhecemos são gráficos. Será que não deveríamos iniciar programando voltado para botões, caixas de texto etc, ao invés dos cout/cin (C++) ou dos printf/scanf?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ensinar a fazer algoritmo ou a programar?

Durante estes anos que leciono algoritmos e também linguagem de programação, tenho notado que os alunos do primeiro ano não gostam de fazer algoritmos em portugol para resolver problemas matemáticos... As razões são várias e passam pela falta de preparação matemática (não sabem ou não lembram o que é uma PA ou PG, por exemplo), falta de vontade (para que serve o portugol? ganho dinheiro com isso? vou trabalhar com isso??) dentre outras.

Neste semestre vou experimentar partir para programação em linguagem C/C++ de problemas interessantes. Nada de PA ou PG. Vamos fazer cálculo de idade, descobrir qual o seu signo, seu índice de massa corporal e até jogos tipo "adivinhe o número secreto".

Será que fica melhor?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Finalmente usando um blog...

Esta é a minha primeira experiência usando um blog para apoiar as minhas aulas de Algoritmos e Lógica de Programação na FESP-PR.
O objetivo é prover um espaço para críticas, sugestões, tutoriais, piadas de computação e o que mais interessar.
Contribuam!